quinta-feira, 25 de abril de 2013

POBRE É O DIABO MESMO!


Logo após a divulgação dos valores dos ingressos para os jogos da Copa do Mundo, sem espanto algum, consegui, enfim, ratificar minha teoria de que “o pobre é o primogênito do capeta, é a costela de Adão (do Pai da Mentira, do Trombadinha, do Demônio Carcará..)”.


Logo, tal conclusão se funda, como regra, na observação contínua e crítica, dos fatos que nos rodeiam hodiernamente.

Pois bem! Essa foi “MAIS UMA” que recai sobre a maioria dos brasileiros, OS POBRES.


Foi pensando nisso que abandonei a coincidência como fator abstrato da simultaneidade que estes eventos aconteciam somente com o pobre.


Assim, pretendo ilustrar “MAIS UMA” destas desventuras infinitas, este carma maldito, que acomete este sujeito desajudado da sorte, com a Estória a seguir.


EIS O FATO


Dois sujeitos, aparentando a mesma idade, de mesma etnia, porém, de notória diferença social, dado as vestes de cada um, adentram a um estabelecimento que tem como atividade fim, a promoção da lascívia de quem quisesse, única casa de lupanar (puteiro, zona, casa da mãe-joana) de determinada cidade no interior de Goiás.

Como toda empresa que se preze, a pequena casa de tolerância, por ser única, tinha seus serviços destinados ao consumidor geral, na mais aparente antítese paradoxal (lindas e horrorosas, gordas e anoréxicas, multicoloridos).

É tipo aquele repente nordestino, “na zona do Zezé tinha duas TABULETAS, quem tem dinheiro come, quem não tem, bate punheta(...)”

Chegaram na única recepção daquela empresa de recreação com o fito de apreciarem com mais esmero o menu da casa.

O rico, sem se preocupar com questões pontuais contemporâneas (crise na Europa e afins) foi logo perguntando:
- Qual é a acompanhante mais bonita e gostosa da casa?
- Pode chamar que é essa que eu quero!

A atendente mormente o informa que a referida moça com os predicados obsessos, cobrava um honorário de elevada monta, posto que naquela cidade, era considerada o “B” da bassoura.

Ele nem se importou com o vulto da cifra apresentada pela mesma e imediatamente consigna sem prestigio algum (com aqueles temas globais do momento, ja mencionados) e pede a garrafa da melhor bebida, a mais cara que ele tinha cacife pra peitar.

Pois bem, feito o pedido, veio o “produto”, embalado num micro vestido, pernas torneadas, corpo escultural, confesso que se a mesma tivesse algum defeito seria na TRIPA!

Imediatamente a manda se despir, encostar na parede e pôs-se a derramar sobre seus seios o líquido precioso que acabara de comprar, o melhor champanhe de melhor safra, coisa e tal, aparando o líquido bem no meio do “sovaco da perna”. E ali, aliviado se manifesta:
- Hummm, que delícia, é por isso que ter dinheiro é bom... !

Como mencionado antes, o “ANTÔNIMO” daquele abastado também se manifestou, posto que, embora fossem de linhagem diferentes, a “paudurecência”, a vontade de gozar lhes eram comuns (fisiologicamente, é claro).

Meio avexado, pergunta para a atendente:
- Quanto custa a FODA mais baratinha?
Ela:
20 mangos!
Ele:
- Quanto é uma punheta?
Ela:
10!

Deu uma conferida na munição pecuniária que dispunha e tateou os bolsos pra ver mais ou menos qual seria o serviço que ele teria de consumir.

Após conferir os bolsos, notou que dava sim pra fazer aquele coito que pretendia.

Disse:
- Pode trazer a moça!

Eis que surge aquela figura, literalmente uma figura, uma imagem, uma pintura abstrata, digno de Siron (rabiscado) Franco! “Vixe! Vai ser essa mesmo”, pensou.

Notou que lhe havia sobrado um pífio numerário metálico nos bolsos e perguntou:
- O que que a Sra tem de mais baratinho pra gente tomar, só pra lavar o cano mesmo?

Ela:
- Pinga! Cachaça!

Pronto! Estava tudo resolvido, mulher e de quebra um aperitivozinho para lhe auxiliar naquele “exorcismo” iminente!

Por fim, aproveitando que o sujeito esnobe ainda estava no saguão do local, deu o mesmo comando de voz para sua acompanhante.

Só que em vez dela ficar de frente, com aquele seu "Monte de Vênus" parecendo a "barba do Velho-do-Rio (novela Pantanal)", ele o fez ao contrário, a pôs voltada com sua parte anterior contra a parede, ficando de costas ao mesmo.


Não diferente do que havia testemunhado, repetiu o gesto sincronizado e derramou aquele FURADAN (pinga barata) nas costas dela, aparando o liquido naquele lugar onde a coluna muda de nome, bem no orifício terminal do aparelho digestivo, e disse:

- POBRE É ASSIM, TEM QUE TOMAR É NO CU MESMO!

(Luciano Maia)

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