sexta-feira, 8 de março de 2013

A MASCARA E O BAILE



A MASCARA E O BAILE
Uma enxadada e oito minhocas – A redenção da cética ante a Obra do Altíssimo


Muitas vezes somos obrigados a nos conter para não confrontar as convenções, assim, seguindo esta regra, ficamos ávidos por vestir a melhor camuflagem, no afã de nos passarmos por sociáveis.

Pois bem, certa feita, fui convidado para uma celebração de mais um janeiro de uma amiga querida, evento este, comemorado em um bar, de um também amigo e parceiro, comum ao nosso ciclo pessoal.

Cartola Bar, como é conhecido este tal boteco, grava o nome, homônimo, em homenagem ao grande compositor e sambista.

É o ponto de encontro da turma do samba nos finais de semana, ritual quase que religioso da turma que prefere a música como meio de extravasar.

Tudo corria muito bem, cerveja gelada (cinza igual canela de pedreiro), gente bonita, comida gostosa e, é claro, samba do bom.

Diversão pura, confraternização dos amigos, frequentadores habituais e não indiferente, a integração dos convidados desta sortuda debutante.

Pois bem, quando se fica muito tempo dentro de um mesmo ambiente, ainda mais fazendo o que se gosta, com pessoas que lhe agradam, a ausência da noção de tempo e espaço, é regra. Não obstante, para àqueles mais reservados a observação é o consolo.

Anfitriã do evento, conhecida em nosso meio, pela personalidade forte, sua independência e carisma inenarrável, solícita de natureza, mas que, porém, insistia em pregar aos quatro ventos (talvez em sede de autoafirmação), sua capacidade de dissociar, um casual affair de um grande amor.

Intitulava-se imaculada, imune a esses malefícios sentimentais do coração, o que me deixou profundamente curioso - por que ela seria a exceção da regra, sendo ela da mesma espécie que eu (reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie).

Como é possível?

Com a gana de burlar criação divina, fustigar toda a gene cromossômica daquela espécie (leia-se, mulher), sempre que podia trazia à baila a sua tese de que não se apaixonava, enfim, aqueles clichês habituais de um adicto patológico – “isso não acontece comigo – “eu sei o meu limite”, coisa e tal.

Como todo evento desta proporção, comum ao estímulo e descontração, bebidas alcoólicas, por razões óbvias, é o principal ingrediente para a  fórmula do sucesso, (ainda mais se tratando daquele time de bon-vivants e ébrios habituais).

É claro que uma hora as coisas teriam que ficar diferentes.

Como a evolução de uma “picada de cobra”,(que causa inchaço no local da mordida, o veneno na corrente sanguínea, espasmos musculares e, ao fim a parada cardiorrespiratória), no aludido evento não foi diferente.

As moças, bem postas, maquiadas, falando baixinho, sentadas com as pernas bem fechadas, tudo dentro da convenção mencionada no prólogo deste, no melhor estilo Glorinha Kalil.

Os cabelos bem escovados (desprezando qualquer raça e/ou origem continental, descendência e afins), sempre delicadas, sensuais no seu limite, com todo aquele esmero, vigilantes entre o belo e o promíscuo, assim se iniciou esta agradável pândega.

Como a lógica, a evolução destes comportamentos formais vão se perdendo quando da ambientação in loco.

Nada mais natural deixar certas formalidades para a próxima “entrevista de emprego”, afinal de contas, naquela altura, todos já eram amigos de infância, todos eram lindos como Gil e Gal.

Aos convidados mais reservados, (herdeiros da observação que lhes foram incumbidos, já introduzido no colóquio inicial deste relato), claro que viram tudo do melhor ângulo, embora talvez não tivessem a capacidade  crítica, (técnica, teleológica, antropológica, morfofisiológica, psicológica, filosófica, astrológica, antropofágica etc) da coisa, pela própria natureza que a análise se constrói, seriam incapazes de notar o porquê a cola do “corega” perde aderência, para no fim cair a “máscara social” nos revelando nossa outra face, nosso regresso ao nosso estado natural.

Aqueles vestidinhos comportados descritos no inicio da presente confraternização foram diminuindo de tamanho, (ou aquelas moças que começaram a crescer, tamanha ingestão de bebidas e afins), aquela pose foi se perdendo.

Tamancos e saltos, e demais acessórios já não tinham mais importância, a chapinha progressiva já não mais conseguia manter o truque, a mágica, o suor transformavam suas madeixas em uma arapuca, um verdadeiro Poodle.

Logo, o fenômeno típico deste espécime aflora naturalmente, ratificando a teoria de Lavoisieur, “que na natureza nada se cria, tudo se transforma”, e diante desta maravilha natural, vão surgindo pequenos - mas notórios, sinais fisiológicos e com isso vão se aumentando o volume das vozes (típico da espécie que contempla o mesmo par de cromossomos XX).

Embaladas pelas cantigas daquela “roconha” toda, a paisagem, por questões ainda científicas – daquela teoria supra-aludida, também se transforma.

Aquele dantes sóbrio cenário, por questões metamórficas, se converte em uma nova paisagem (bem parecido com final de micareta de axé, de briga entre bondes rivais de funk na favela.)

No meio disso tudo é quando percebemos que os docentes da sabedoria milenar, à mais de 5000 anos a.C) já conheciam bem a cria do Altíssimo Pai.

Ainda que decifrado apenas 1/5.000.000.00 avos, deste incontroverso ser, tal entendimento fora suficiente para ratificar e nos aclarar de forma concisa, porem, profunda e atemporal, de como lidar com o MANEJO desta biologia especial,.

Sua beleza, nuanças e afins, nos revelaram indícios suficientes para que nos conheçamos na essência.

Mais adiante, bebendo ainda desta fonte rica do saber, seria tal espécime predador natural de si (mais tarde trazido novamente à baila à mesma teoria pelo inglês Thomas Hobbes, na obra O Leviatã: “o homem é lobo do próprio homem”), já que a competição entre as mesmas da espécie é a mãe dos instintos, quiçá, a parte fundamental do DNA deste indivíduo – aqui o faço com o fito único de simplificar o sujeito de biologia complexa, tanto que nem vou me estender divagando, por questões óbvias (ciúmes, sua idolatria por discutir o relacionamento, sua visão lúdica da divagação libidinosa e sua variação de humor tal qual de uma TRIpolar) acerca de demais detalhes genéticos e afins.
É evidente que todos perceberam que não tenho muita intimidade com aquela parada da ervilha de Gregor Mendel, o Pai da Genética. Então tentaremos imiscuir ao mínimo nestas questões, assim, me valho da “licença poética” e etc.

Hei-la!

A Pomba Gíria, (o mais poderoso Exu feminino, amante das coisas mundanas e dos prazeres da carne, etc) toda sorrisos, com a boca cheia de dentes, alegre, serelepe, roubando perfumes dos seus amigos nos contínuos e ininterruptos abraços, se equilibrando no alto do salto de seu sapato, se esgueirando pelo chão de cimento, de relevo irregular, daquele estabelecimento comercial.

Falando tão alto como quem nascera aos pés de uma cachoeira, dançando, remexendo ao som do ritmo mais brasileiro de todos, com a destreza de um lambari na piracema, mexendo igual cobra mal matada, rodopiando no seu planeta interior.

Logo ela, toda posta, toda casta, toda ela (antes da picada da cobra, na mesma analogia arguida pretérita).

Ao compasso dos pandeiros e afins, a rainha do casual affair, esbarra por qualquer motivo alheio ao que se segue, em um destes amigos (com benesses, colorido, virilha amiga...) do qual, penso eu, seria base da sua teoria, em vida e cores, de que ELA seria única da estirpe, capaz de satisfazer sua libido sem a menor possibilidade de se apaixonar.

Se não vejamos.

Aquele pequeno esbarrão, involuntário e sem qualquer terceiras intenções, fora o suficiente para sentir macular toda a sua parte sensorial, que só pela cara que a mesma fez quando das retratações pelo pequeno infortúnio, vi pelos seus olhos lânguidos, desconstruir toda sua tese que sustentara a todo momento – Bem, essa eu quero ver! Falando com meu eu interior -, um ímpeto, que lhe viajava por todo córtex cerebral, passando pelos extremos do seu corpo, parando (onde consegui ver ou pelo menos deduzir) em ti no busto, causando lhe o eriçar teso e rijo, daquela porção que lhe cobre o coração, aquela mesma que alimenta o impúbere que a ti descende.
(rsrsrsrs, credo com esse assunto espiritual, de entidades, coisa e tal, sem perceber encarnei o próprio Sr. FIGURA GRAY -  50 tons de cinza).

Pronto! Pensei.
 – Toc, Toc, Toc!
 - Quem é?
- É O AMOR!

Rechaçada toda aquela tese da mulher “ultramoderna”, que bradara sobre sua imunidade pela paixão, que era indiferente a isso (quase uma Hebe Camargo, que lecionava as mulheres deste meu Brasil – “Lavou, tá novo!”) .

Bem, aqui amigos, a parada começou a ficar trágica, se não fosse cômica.

Como claro é o sol e molhada é a chuva, nós, por questões naturais, nos agrupamos por afinidades, formamos nossas tribos, até que esta se torne menor e menor, estricto, ao fim, surge - O ELEITO!

O espécime que desperta os mais primitivos sentidos, aquele que estimula áreas da sua massa gris que nem mesmo a sua própria fisiologia conhece.
Num bom português coloquial e popularesco, BOM NA PHODDA (com PH de “sabonete Phebo” dois D’s de “Toddy”), aquele que dá a geral, da pegada firme, do beijo atlético movimentando os músculos que compreendem as três subdivisões da anatomia, cabeça – tronco – membros (começando pela cabeça do musculo abdutor do halux no dedão do pé, terminando com ereção na língua), que lambe até naquele lugar onde sempre fica a ricota (rsrsrsrsrs – 50 tons de cinza do cerrado, é outro livro, diga-se de passagem)

Tal sortudo, que aos olhos da debutante, seria a personificação da própria arte, o APOLO do cerrado. De alcunhas diversas, o belo e fulgurante rapaz é conhecido pela sua simpatia, gentileza extrema, não obstante, pela sua vaidade acentuada de causar inveja a qualquer espécime feminino.

O belo rapaz, o antagonista desta história, por mera coincidência - mera mesmo -, havia “passado o rodo” em boa parte das presentes da mesma festa. O que me fez crer, pelos meus cálculos, que o mesmo já tinha derrubado uns “8 pinos” daquele boliche, faltando umas garrafinhas pra alcançar um strike - Dentre elas, a cética protagonista de nossa “fábula”.

Foi quando a coisa toda começou!

Na natureza humana - FEMININA, o que se observou até agora, que dentre as infinitas características peculiares deste ser, as mais notórias,  talvez uma das mais evidentes da espécie é a “competitividade” (principalmente frente as outras femeas do bando, tornando mais acentuada, a disputa territorial - aqui o faço no sentido mais análogo, é claro, passando por roupas, cabelos, apetrechos e tudo mais) ainda mais quando se tem um Macho Alfa na disputa.

Posteriormente de igual notoriedade, a “previsibilidade” (foi estudando esta parte em sede antropológica, que se descobriram as duas verdades mor do universo: “Todo mundo vai morrer! Dia 25 de dezembro tem show do Roberto Carlos na globo”). 

Daí surgiram os profetas, observando os movimentos, gestos, e demais desígnios comportamentais, traçando parâmetros complexos e intergalácticos, conseguiu-se compreender a gene deste ser.

 Seguindo a lógica, estes, abusando da sua capacidade cognitiva e do domínio da “matemática-apocalíptica-sensorial-intergalática-quântica-multilinear”, estes pensadores conseguiram compreender – só o rascunho da coisa - tamanha complexidade desta criatura incontroversa.

Depois Adão comeu a Eva, Caim matou Abel, homem plantou o cânhamo e começaram as guerras e o aquecimento global e virou essa merda toda no Oriente Médio, até chegar aqui no Brasil com o nascimento de Carla Perez e essa desgraça de “arrocha”!. Ufa!


Passemos para adiante.

Ele, por sua vez, também seguindo a sua lógica sistêmica - ecossistema, cadeia alimentar etc, também se funda em princípios, dentre eles: o de pouco se importar com quem “morreu” ou vai “morrer” (naquela festa, assim o digo), o instinto primeiro dele, é “chorar”, o lance é gozar e “jamais desperdiçar uma ereção” (Salmos).

Bem, depois de tantas na cabeça daquela mulherada, nada mais óbvio evidenciarem os instintos mais diversos possíveis, desde meras alterações físicas e químicas, às psicológicas e/ou libidinosas mais profanas, ainda mais quando se estão em estado beligerante permanente (já mencionado antes quando das suas características “genótipas” de competição e previsibilidade) !

Pronto!

AGORA É HORA DE “MORFAR”! (Jaspion)

Saem os demônios, começam a gritar palavras de ordem e frases de efeito: -“Espíritos do mal, transformem essa forma decadente em MUNRÁ, o ser de vida eterna...” (ThunderCats).

No meio daquela quizomba toda, fica ele, envaidecido, constrangido, com aquela incerteza mortal, quem será a presa da vez?

Contudo, tal sorte, frente ao amplo leque de opções do seu rebanho, perspicácia e discrição, são princípios básicos que norteiam o “Manual do Macho Alfa” (Do Óbvio, Biologia; Cap.4 do livro IV, p.7, Ed.Cafa, Janeiro,Rio)

Ela, a gata do dia, percebendo o tamanho da guerra que iria encarar se vale da sua máxima, da prerrogativa que somente lhe assistia, do seu direito de “preferencia”, e “enquadrou” o garboso rapaz.

Pensem na sinuca de bico que ficou aquele pobre vaidoso jovem. 

Sejamos empáticos então e vistamos sua armadura (sua pele) para termos a dimensão do que ele deveria ter sentido no momento.

Ora, se pegasse uma, as outras veriam, o que poderia causar enormes estragos à sua boa fama de Gentleman, por conseguinte,  possíveis ofensas (prejuízos) em seu cativo plantel, eis, como já aprendemos em linhas anteriores, dentre as característas mas evidentes deste espécime femea, a vingança e o rancor são de fito AD ETERNUM, de laços consanguíneos, isto é, ela vai te odiar até a vigésima dinastia .

Logo, fatalmente, o condenaria ao “sexo solitário”, ao retorno dos áureos tempos de adolescência.

Isso seria deveras incômodo, apesar de que a tal prática da auto-lascívia faz parte da cultura e doutrina de todo homem (já que está na bíblia e nas proteínas do seu DNA – uracila, timina, guanina e adenosina), muito melhor seria fazê-lo com o aconchego e carícias de mãos delicadas e hábeis do sexo oposto, e seus demais desígnios.


Naquela “guerra”, pelo flanco direito e atrás das linhas inimigas, as predadoras naturais de si mesmas, viam indignadas a vantagem desleal que gozava a jovem rainha do dia (direito de preferência, a anfitriã, o manequim da vitrine), não obstante as demais do mesmo harém, quiseram reivindicar sua parte.

A aquela altura do evento a coisa foi ficando animada e eu, é claro, vendo todo o estudo que fora gravado em pergaminhos e coisa do tipo, sobre instintos e territorialidade, se personificando na minha frente (Discovery Channel – NatGeo – History Channel – amo muito tudo isso – o que me levou a pensar numa nova mídia – TV HD SUPER D – 8D quadriband flash power, depois eu penso nisso com mais calma). É muito bom aprender assim, associar a teoria na prática.

Ele, esquivando com a mesma destreza de MATRIX RELOADED (na cena em que o protagonista leva uma “saraivada” de balas). Destreza esta idêntica a do trabalhador que precisa, a todo custo, chegar até a porta dos fundos do ônibus lotado, já que seu ponto é o próximo, um verdadeiro bailarino.

Voltemos para a nossa protagonista.

Cansada da inércia do fulguroso varão, a rainha virago decidira usar sua arma mais letal, o questionamento da virilidade. (viram como brotam características que, mesmo semelhantes, individualiza a espécie?).

Pois, como tal, o assunto em tela, ainda é tabu no meio masculino.

Motivo pelo qual, surpreso com o que ouviria da bela femea, que ao macho lhe traduzira catarse, aquele brado de fito único e sexual:

- Eu não sei por que você não quer ficar comigo, eu sou a única que te defendo aqui neste bar, por conta da sua vaidade extrema (cremes para as rugas, unhas feitas e sobrancelhas bem simétricas), todos pensam que você é um “rapaz alegre”, “gosta de levar bolada no queixo”, “cabeçadas no céu da boca”, “derrapa na curva”, “tem medo de barata”, ”que até hoje chora quando assiste Ghost  gosta do pilão empurrando o  estrume”, etc.

No mesmo ímpeto, num átimo quase que instantâneo, ele olhou firme nos olhos da bela rainha, rechaçou imediatamente o que verbalizara, dizendo com aquele olhar lânguido, com a face meio de lado, passando nos lábios a língua, para que o som da resposta ficasse claro e nítido, “VOCÊ SABE QUE EU NÃO SOU”!

Assim, o fidalgo rapaz, com todo esmero e polimento, como quem quer dizer de maneira delicada e pedagógica, algo para estimular-lhe a memória (já que a desejosa moça seria muito jovem para sofrer de Alzheimer).

Em tempo, reforça pelo olhar seu ar de soberba, uma vez que na mesma ainda lhe flamejava o “sovaco da perna”, dado ao curto lapso temporal (poucos dias), que se atritara com o falo do admirável sultão (Claro que na mais óbvia dedução, depois de tantas evidências e investidas – nesta hora me pautei pelo meu poder de telecinese – X MAN e DèjaVu).

Como todos, naquela altura do evento, já estavam em outra galáxia (leia-se, embriagados), com a língua boiando dentro de suas bocas, eis um terceiro, nada discreto, -  mais chato que pintar a parede e ficar esperando a tinta secar, e começa a rir e propagar tal vociferação em alto e bom tom para todos.

Pobre rapaz!
Aquilo entrou quadrado em seus ouvidos, pois em seus momentos de culto à beleza, já sentira, no seu íntimo, que tinha um andado meio balançado, segundo confissão dele mesmo quando do bullying sofrido segundos antes.

Foi uma festa e tanto, começou como dita a regra e terminou como leciona a Bíblia.

Ele, qual homem do campo, que na surdina, dera uma enxadada e arrancado oito minhocas (seu harém) daquele mesmo campo, não conseguiu lograr êxito na “naquela lavoura”, - já que o tempo estava ruim para a colheita, continuou até o fim da festa e, claro, nem se importou com aqueles equívocos pontuais, manteve pra si o mesmo carinho, amizade e respeito com aquelas “minhocas”.

Como já dantes lecionado e ainda não combatido pelos grandes pensadores, sabe-se que ninguém aguenta pressão, nenhuma pessoa consegue por tanto tempo se manter incólume aos desejos ocultos, chega um momento que nos revelamos como somos.


Neste mesmo diapasão, tomo de empréstimo as sábias palavras do grande escritor e diretor, Nelson Rodrigues;
 “se cada um conhecesse o outro na intimidade, ninguém se cumprimentaria”!

As convenções sempre existirão, enquanto o homem viver em sociedade, seremos obrigados a nos moldar a esses padrões que emanam daquele momento cultural (ainda que tenhamos no íntimo), aptidão ou repulsa por isto ou aquilo.
Dizer que nunca faremos algo que soa por si só, impossível, ante a própria dinâmica da vida, sendo o homem – sui generis, os demais animais que compõe o reino em que se vive (por questões de adaptação e afins), sempre se adaptará ao meio.

Ciencia: “na natureza nada se cria, tudo se transforma” ou “no processo da seleção natural das espécies, os aptos sobrevivem os ináptos perecem”.

Na roça: “o que faz o sapo pular tem que ser necessidade”, “corri atrás de uma onça preparando pra atirar, do estado de São Paulo, atravessei pro Paraná, (...) na caça que eu atiro juro que não me escapa, a cartucheira falhou, peguei a onça no tapa!”

Quanto a jovem amigos, esta teve seu dia irradiante, por toda animação e presença dos seus amigos, apesar de continuar resistindo a esse sentimento belo e maldito, O AMOR!

Insiste a ainda a bela garota, mesmo depois de toda revelação da origem da sua própria espécie, - é impossível - continuar em manifesto confronto com essas forças titânicas do coração, seria o mesmo que violar todas as leis da física, biologia e o gênesis.

Jura, - como quem está sob o crivo da lei quando da obrigação com a verdade em testemunho, que não sente nada pelo rapaz, que ele é somente uma affair, sem complicações e afins.

E eu, para não perder o cliente, finjo que acredito.

Contudo, te esqueces a jovem moça, que este que vos escreve, é um dos três no mundo, capaz de detectar falácias como esta dentre outros comportamentos que nos revelam o corpo, a olho nu. (Com a máxima vênia, eu precisava mandar essa MILONGA, pra o meu próprio deleite!)

 (Polígrafo é pra sujeito que não tem nenhum risco na canela, que nunca correu atrás de pipa, nunca jogou “Bet” na rua, nunca brincou de golzinho, nunca jogou marimba, nunca foi no Menestrel Bar, enfim, CRIADO NO VIDEOGAME).

Os outros dois são: James Bond e Jason Bourne.

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Aqui amigos, é preciso deixar bem claro e consignado, que este testimônio, não tem nenhum outro cunho, se não cômico, de brincar com a pessoa, pois nenhuma das características jocosas lançadas preteritamente compõe sua personalidade e caráter.

Luciano Maia

A ARTE DO IMPROVISO

Dois amigos e sócios trabalhavam em salas diferentes, contudo, compartilhavam confidencias e afins.
 

Zeca, sujeito de fino trato, discreto, no entanto, empresário mais agressivo, antenado nas mudanças do mercado sempre no afã de acompanhar as alterações mercantis inerentes da sua atividade laboral.

Paulão, o outro sócio, não diferente, também discreto, porém, ligado no comportamento das pessoas, herança de sua mãe.

Certa feita, Paulão se viu obrigado a sair em uma diligencia distante do foro de sua empresa, deixando seu fiel escudeiro e parceiro responsável pelas questões habituais daquela sociedade empresaria.

Sem que houvesse chance alguma de prosseguir com os trabalhos, eis que aparece a jovem Sandra, consorte do outro proprietário daquela empresa.

Até então discreta, perante aos demais funcionários e, não diferente, do amigo e parceiro Zeca. Surge quase que num ímpeto e flerta com o amigo de seu sócio conjugal.

Constrangido, tentando desconversar, na esperança de demovê-la daquele equivoco pontual, claro, sem lograr êxito algum.

Aquela saia-justa toda, como regra, começou a interferir em seu senso de “justiça” e razão, maculando-lhe todo o discernimento.

Chega uma hora que o cara não aguenta tanta pressão.

Convencido de um convite inesperado, de tomar um aperitivo em sua casa, foram, belos e fulgurantes para a residência da moça.

Ao chegarem, ela, imediatamente, se dirigiu ao banheiro com o fito único de se refrescar (e fazer aquela visitinha ao amigo DERMACYD) já que aquela situação toda, tal como o clima, lhe elevara toda a temperatura.

Ele, cansado de bancar o bom moço, depois de uma breve debate com seu subconsciente, se dirigiu para a suíte máster, despindo-se numa velocidade supersônica, ficando somente de relógio.

Foi quando entra no mesmo habitáculo seu amigo e sócio Paulão.

Flagrando aquela cena toda, claro que o mesmo não se pos a justificar nada, pois sendo homem, o mesmo fora educado segundo a cartilha do macho, jamais explicar o inexplicável (batom na cueca, porquê “tudo junto” escreve separado e “separado” se escreve tudo junto).

Nessas horas a criatividade aflora, não obstante, me solta a “máxima” ao amigo: - estava de bobeira no escritório e, vendo o noticiário sobre a mudança brusca de tempo, pensei, POR QUE NÃO DAR O CU PRO PAULÃO?

É isso aí, o que faz o sapo pular é a necessidade, o ser humano é o único da espécie que se adapta a qualquer situação para se preservar!

Luciano Maia

PHODDA CULT

Transar com cultura é bem melhor.

Você sabia que antigamente na Inglaterra as pessoas que não fossem da família real tinham que pedir autorização ao Rei para terem relações sexuais?

Por exemplo: quando as pessoas queriam ter filhos, tinham que pedir consentimento ao Rei que, então, ao permitir o coito, mandava entregar-lhes uma placa que deveria ser pendurada na porta de casa com a frase:

"Fornication Under Consent of the King"(fornicação sob consentimento do rei)

= sigla F.U.C.K. Daí a origem da palavra chula: FUCK.

Já em Portugal, devido à baixa taxa de natalidade, as pessoas eram obrigadas a ter relações:

"Fornicação Obrigatória por Despacho Administrativo" sigla F.O.D.A.

Daí a origem da palavra FODA.

Por sua vez, quem fosse solteiro ou viúvo, tinha que ter na porta a frase:

"Processo Unilateral de Normalização Hormonal por Estimulação Temporária

Autoinduzida", sigla P.U.N.H.E.T.A.

Vivendo e aprendendo...


(SALMOS)

AGRADECIMENTOS SINCEROS

Prezados amigos, quero agradecer a todos pelos e-mails educacionais que recebi.

Hoje sou outra pessoa.

Graças a eles: Eu não abro mais a porta do banheiro sem usar uma toalha de papel nas mãos; não bebo mais refrigerante com rodelas de limão nem como camarão com o limão para não me intoxicar, agora chupo laranja me preocupando com as milhares de bactérias na casca;

 Eu não consigo mais usar o controle remoto em quartos de hotel porque não sei o que a última pessoa estava fazendo enquanto navegava nos canais adultos;

 Eu tenho dificuldade em apertar a mão de alguém que estava dirigindo porque o passatempo predileto de alguém dirigindo é cutucar o nariz;

Eu não consigo pegar numa bolsa de mulher com medo que ela a tenha colocado no chão de um banheiro público;

Eu tenho que mandar um agradecimento especial para quem me mandou uma mensagem falando do cocô de rato na cola de envelopes porque agora eu uso uma esponja úmida para cada envelope que precisa ser selado.

Pela mesma razão, escovo vigorosamente cada latinha antes de abri-la; Eu não tenho mais economias porque dei para uma menina doente (Penny Brown) que está para morrer pela 1,387,258 vez.

Eu não tenho mais dinheiro mas isto vai mudar quando eu receber os 15.000 dólares que o Bill Gates/Microsoft e AOL vão me mandar por participar no programa especial de e-mail.

Eu não posso mais beber um drink num bar porque posso acordar numa banheira cheia de gelo sem meus rins.

Eu não posso mais usar desodorantes cancerígenos mesmo fedendo como um búfalo num dia quente. GRAÇAS A VOCÊS aprendi que minhas preces só serão atendidas se eu enviar um email para 7 dos meus amigos e fizer um desejo em 5 minutos.

GRAÇAS Á SUA PREOCUPAÇÃO eu não bebo mais Coca Cola porque ela é capaz de remover manchas em privadas.

Eu não abasteço mais o carro sem ter alguém vigiando o carro para que um serial killer não entre no banco de trás enquanto eu estou abastecendo.

Eu não bebo mais Pepsi ou Fanta porque as pessoas que produzem esses produtos são ateístas e se recusaram a colocar nas latinhas Feito por Deus.

E OBRIGAD O POR ME AVISAR que eu não posso esquentar um copo de água no microondas porque pode estourar na minha cara e me desfiguar para a vida inteira.

Eu não vou mais ao cinema porque me disseram que eu posso ser picado por num alfinete infectado com AIDS quando eu sentar.

Eu não vou mais a shopping centers porque alguém pode me drogar com uma amostra de perfume e me roubar. Eu não recebo mais pacotes da UPS ou FedEx porque na realidade os entregadores são agentes disfarçados da Al Qaeda.

E eu não atendo mais telefones porque alguém vai me pedir que disque um número pelo qual eu vou receber uma conta com chamadas para a Jamaica, Uganda, Singapura e Uzbekistão.

GRAÇAS A VOCÊS eu não uso outra privada que não a minha porque uma enorme cobra preta pode estar escondida dentro da privada e me matar instantaneamente quando picar minha bunda.

E GRAÇAS AO SEU ÓTIMO CONSELHO eu não me abaixo mais para pegar uma moeda caída no chão do estacionamento porque provavelmente foi colocada lá por um tarado sexual que estará esperando prá me agarrar por trás quando eu me abaixar...

Eu não dirijo mais meu carro porque comprando gasolina de algumas empresas, estou apoiando a Al Qaeda e se comprar das outras companhias, estou apoiando os ditadores sul-americanos.

Eu não mexo mais no meu jardim porque tenho medo que vou ser picado pela aranha armadeira e minha mão vai cair. Se você não mandar este email para pelo menos 144,000 pessoas nos próximos 70 minutos, uma pomba grande com diarréia vai pousar em sua cabeça às 17:00 horas amanhã à tarde e as moscas de 120 camelos vão infestar suas costas, causando o crescimento de uma enorme corcunda cabeluda.

Eu sei que isto vai acontecer porque aconteceu com a cabelereira da melhor amiga do segundo marido da prima da sogra de minha vizinha. P.S. Eu agora guardo minha escova de dentes n a sala , assim não corro o risco de contaminá-la com as bactérias da privada.