sábado, 9 de novembro de 2013

COLOMBO ERA MESMO SOLTEIRO


RECENTES PESQUISAS HISTÓRICOS-CIENTÍFICAS COMPROVARAM QUE COLOMBO SÓ DESCOBRIU A AMÉRICA POR QUE ERA SOLTEIRO!

POIS SE FOSSE CASADO SERIA OBRIGADO A OUVIR COISAS DO TIPO E TERIA DESISTIDO: 

- E por que é que você tem que ir? 



- Por que não mandam outro? 



- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir outro mundo? 

- E só vai homem nessa viagem? 



 Acha que sou idiota?
- E por que eu não posso ir, se você é o chefe?


- Desgraçado, não sabe mais o que inventar pra sair de 
casa?


- Se cruzar esta porta, eu vou embora para a casa da minha mãe!



- Quem é Pinta?


- E quem é essa tal de Nina?


- E essa Maria, filha da p., que ainda se diz Santa?


- Tinha tudo planejado, né?


- Já me disseram que você vai mesmo é se encontrar com 
umas índias! 



- Pensa que me engana?


- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar?


- Acha que sou idiota ou o quê?


- O que é que você tem com essa piranha velha?


- Pode tirar seu cavalinho da chuva.


- Você não vai a lugar nenhum!




- Você vai é cair num barranco, por que o mundo é achatado, sua besta!!!


POIS É...SENDO ASSIM, A TESE INCONTESTE QUE SE FUNDA A PESQUISA EM TELA VEIO À BAILA PARA SERVIR DE BÚSSOLA ÀQUELES DE ESPÍRITO DESBRAVADOR! FICA A DICA! KKKKKKK

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ANTROPOLOGIA DA TPM

Quem nunca passou por situações das quais você se sente impotente e incapaz de saber QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO DESTA VEZ?

O que é público e notório é que este indivíduo fêmea é de outro mundo e entende-lo é algo absolutamente impossível.

Assim, como toda tese que se funda na observação de eventos reiterados e coincidentes, surge a figura da chamada TPM, Tensão Pré Menstrual.

Dado a complexidade do assunto e por ser limitado a lógica masculina deste evento, o indivíduo macho que nunca teve aula de OSPB e Educação Moral e Cívica na escola, jamais compreenderá.

Contudo, para que tal complexo evento tenha compreensão didática e pedagógica, dividimos em 4 fases estes extraordinários acontecimentos da biologia deste ser.

*Fase 1 - A fase MEIGUINHA*

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha.

Bom sinal?  Talvez, se não fosse mais do que o normal. 

Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. 

A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate, arroz com brita, aquele shake de clorofila com romã que emagrece só com a mecânica do pensamento.

A partir daí o que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo. 


*Fase 2 - A fase SENSÍVEL*

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di (Lady Diana Frances Spencer), do filme Ghost.

Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens (desde os inexperientes até os mais escolados como o OLACYR DE MORAIS - o cara que já comeu mais mulher do que HUGH HEFNER dono da Playboy) :

- Você acha que eu estou gorda?

Notem que não é uma simples pergunta retórica.

Reparem na entonação, na escolha das palavras.

O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. 

E esta pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM.

Esta perquirição é o “divisor de águas entre” o céu e o inferno, da fase sensível para a mais irascível, do luxo ao lixo, de Tom Jobim para Naldo.


*Fase 3 - A fase EXPLOSIVA*

Meus amigos, esta é a fase mais perigosa deste fenômeno chamado TPM. 

Há relatos, inclusive, de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase.

Desconfio, no meu íntimo, que várias limpezas étnicas ocorridas nas guerras em relatos históricos, tenham sido comandadas por mulheres na TPM.

Bem, exageros à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo "tepeêmico".

Você chega na casa dela, a flagra de pijama, pantufas e descabelada e com aquela saburra na língua (facilmente percebido pelo cheiro e pela “oscitação” sem fim.

A cara não é das melhores.

Ela mal te beija e quando o faz, te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua.

Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você logo percebe que ela está assistindo aquela novela mexicana gravada (pela sua TV de Plasma Time Machine de mil polegadas), que nem ela nem você sabem o nome.

Parece ser uma novela ambientada na era feudal.

Sem legendas...


Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz é rapidamente induzido a fazer aquela famosa pergunta:


- Tá tudo bem?

A resposta é um simples e seca:

- Tá (sem olhar na sua cara)

Não satisfeito, você insiste na burrice e emenda um:

- Tem certeza?

Que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso:

- Teenhooooo!!!!

Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, a deixamos quieta e passamos a tentar acompanhar o que "Juan Pablo Delores" está tramando para tentar tirar "Magdalena Vásquez" de "José Ramires Fuentes", o galã da novela que...

- Merda, viu!? - ela rosna de repente.

- Que foi?

A fase explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa estúpida pergunta. 

Sem querer, acabamos de puxar o gatilho, de colocar fogo do pavio, de apertar o Start da Bomba Atômica.

Daí em diante o que se segue são esporros do tipo:

- Você não liga pra mim!

-Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho!

-Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo!

-Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também!

-E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você!

-E pára de me olhar com essa cara!

-Essa que você faz, e você sabe que me irrita!

-Você não sabe!

-Aquele vestido que você me deu ficou apertado!

-Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! 

-Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda!

-O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada!

-Pra que serve esse seu Kung Fu?

-Ah, você não estava comigo?

-Por que não estava comigo na hora?

-Tava com alguma vagabunda?

-Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela.

-E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita!

-Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira.

-Some da minha frente!

Diz essa torrente de indagações dentro de um mesmo fôlego, como se estivesse cantando o refrão da música GALOPEEEEEEIRAAAAAA (só que com todos os questionamentos monológicos, rápidos e com entonação forte).

Desnorteado, você pede o pinico e sai, numa atitude mais sábia, afim de evitar aquela famosa “esteira ergométrica verbal”, pois qualquer questionamento neste momento, colocaria sua integridade física à prova.

Disfarça, finge sofrer de dislexia, faz de conta que não entendeu nada e tenta dar um beijinho de boa noite (e quase leva uma mordida).  

*Fase 4 - A fase da CÓLICA*

No dia seguinte o telefone toca.

É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar.

Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, aprazível, lhano,  a mais carinhosa do sistema solar.

Faz uma cara de coitada e como se nada tivesse acontecido na noite anterior, te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan e demais “sossega leão” do tipo pra acabar com sua dor.

Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, ao mesmo tempo desconfiado:

- O que aconteceu? -Você se pergunta.

- Tudo bem, você pensa:

- Acho que ela se livrou do encosto.


Pronto!

A paz reina novamente.

A cólica some, a "besta-fera" e você voltam a ser um casal feliz. 

Pelo menos até daqui 20 dias...

O PIOR NÃO É ISSO, O PIOR É QUE ELAS ESTÃO LENDO ISTO E ESTÃO DANDO RISADAS!!! 

ESTÃO DIZENDO A SI MESMAS, “SOU ASSIM MESMO, E DAÍ?”

(Luciano Maia)




O BANQUEIRO



Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua "limusine" quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama.

Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:

 - Porque vocês estão comendo grama?

 - Não temos dinheiro para comida! Disse o pobre homem!

 - Por isso temos que comer grama.

- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.

 - Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo, estão ali, debaixo daquela árvore.

- Que venham também – disse novamente o banqueiro.

E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:

-Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida disse:

- Mas senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!

- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.

E entraram todos no enorme e luxuoso carro.

Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:

 - O senhor é muito bom! - Obrigado por nos levar a todos!

O banqueiro respondeu:

- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa, grama está com mais de 20 centímetros de altura!

Quando você achar que um banqueiro (ou banco) está lhe ajudando, não se iluda, pense mais um pouco antes de aceitar qualquer acordo.

É por isso que toda vez que um Banco me liga oferecendo isto ou aquilo, a minha resposta é sempre a mesma:

-Se isso fosse realmente bom pra mim, vocês não estariam me oferecendo!



(o texto original é de autoria desconhecida, por isso peço toda permissa vênia pelas alterações que fiz para melhor ilustrar o assunto)

sábado, 26 de outubro de 2013

O CARAMELO - A primeira depilação



"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir “dez quilos mais leve.”


Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar que eu nunca mais ia querer outra coisa. Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.


- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?


Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.


Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.


Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona.


Oba! Vou ficar que nem ela, legal! Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.


Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.


Uma mistura de Calígula com O Albergue. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.


Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.


Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas.


Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era


O Albergue mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

- é... é, isso!!?


Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão - esqueci-me de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.


Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Arreganhada, né?


Ela riu. Que situação. E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha Virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.


Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar.


Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o SAMU. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.


Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Havia me esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?


Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope.


Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.


Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.


Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios ? - Putz, que ideia - Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.


Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o “cafofinho” de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha! Tá ficando linda essa depilação!

- Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto.


Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta".


Só voltei a terra quando, entre uns “blábláblás”, ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficou um pelinhos, tá?

- Pode pinçar tá tudo dormente mesmo, não estou sentindo nada!


Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la.

Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.


Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxe-a pra afastá-la da outra!


Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava De cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... Sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu “Twin Peaks” (orotimbó, olho de porco, furico e demais alcunhas).


Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cús por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: “peraí”, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera.


Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo.

Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.


Porra!!.. Porquê não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A DESGRAÇADA da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope, empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?


Ninguém ia ver meu “asterisco” tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa merda...

- Baixa a calcinha, por favor.


Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar? Eu estava com sede de vingança. Até 
admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais.


Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda,  protestar contra isso.


Queria fazer passeatas, criar uma lei “anti-depilação” cavada.

(Este texto foi extraído da internet, por tanto, não sei quem é o autor, mas achei de uma genialidade singular que decidi publicá-lo)