domingo, 13 de maio de 2018

ELA, ELA MESMA E UM BERIMBAU.



Como é cediço, as pessoas se agrupam por afinidades, das quais se manifestam das mais variadas formas, podendo ser de cunho antropológicos, culturais, sociais, espirituais, e demais desígnios deste mar de abstração de infinita definição.

Pois bem, por lógica, não poderia jamais me excluir desta máxima.

Fomos invitados a apreciar uma apresentação musical de um novo projeto de um grande amigo virtuoso instrumentista e um verdadeiro alquimista dos sons na cidade de Brasília.

Depois daquela agradável overdose musical e findados os compromissos artísticos daquela noite, fomos nos deleitar em uma resenha íntima na casa do talentoso músico - como de praxe em todos os eventos afetos aos convites que nos são gentilmente feitos para tal mister, para relaxarmos e continuar nossa pândega sonora em sua residência.

Aludindo ao mote do texto em comento e reiterando o proêmio versado em linhas pretéritas, nesta amorável resenha, as tribos começaram a se encontrar.

Importa registrar, que sou conhecido entre os meus convivas, por minha aversão à convenções e por meu jeito único de me relacionar. Já que minha tribo é a tribo do abraço, “todas ao mesmo tempo agora”, nos mais diversos nichos e/ou afins. Sozinho eu não consigo, eu gosto é de somar.

Insta consignar, oportunamente, que todas as resenhas naquele lugar são deveras mágicas, sempre eivadas de sorrisos, músicas e, claro, muito álcool, arte e gentilezas ofertadas em demasia pelo jovem casal, mas aqui vou me ater à consorte qual ensejara o múnus deste testimônio dissertado.

Poetisa desde haploide, penso eu, tem nas veias a arte e a sensibilidade afeto aos artistas. De personalidade forte e delicadeza de uma pata de camelo, a suavidade de um mourão de porteira, talhada na bigorna (sic), bruta, rústica e sistemática, ativista militante e seguidora fidelíssima do Messias Aldabrão Bilhonário Eneadáctilo – neste predicado político a melhor definição seria assim: Nazista, Feminista, Comunista, Socialista, Fascista, Marxista, Jihadista, Fundamentalista, Terrorista, Taxista, Alquimista, Maquinista, e uma caralhada de “ista”, “nóis  na pista”; homos nehandertalis brutalis grelo duralis polipolaris  – hahahaha, a penúltima página da bíblia do  livro do apocalipse onde descreve o dragão de 7 cabeças, a bala do canhão (chorando de rir)! Mas, que, porém, solícita, atenciosa de carinhos obsessos, pois TENEMOS QUE ENDURECER, PERO SIN PERDER LA TERNURA JAMÁS.

Bem, lá pelos idos das horas, alguns amigos do ciclo intimo do jovem casal também apareceram no afã de dar mais brilho e alegria em nossa ode etílico-musical. Assim fomos noite adentro, bebendo, rindo e cantando em nossa celebração à vida.

Como tudo que é bom a hora sempre voa, e nem havíamos percebido que o dia nascera novamente.

Dos amigos do jovem casal o único estranho era um jovem rapaz que fazia companhia à irmã desta delicada anfitriã apenas para lhe assistir em suas questões de cunho lascivo libidinoso, nada mais, além disso.

Com o alvorecer do dia, à aquela altura, todos estávamos com a língua boiando dentro, ou com a boca cheia de língua, o que motivou a anfitriã a se recolher para recarregar as baterias.

Contudo, a etiqueta da anfitriã continuou, agora sendo representada por outra pessoa, uma cópia dela mesma, com os mesmos predicados de atenção de rusticidade.

O rapaz recém-inserto na tribo, já estava completamente demente devido ao álcool e demais desígnios de cunho estupefaciente.

Ante sua capacidade intelectual que já era prejudicada, o novo integrante daquela intifada apocalíptica, estava caindo do chinelo, e desperdiçando o precioso líquido combustível daquela nave supersônica musical multicultural frenética colossal! (hahahahahaha)

O que motivou a cicerone que representava a anfitriã intervir de forma educada e gentil com o jovem apedeuta.

Aqui amigos preciso fazer uma MEA CULPA e me incluir dentro os demais prejudicados etilicamente. Naquela altura, raiar do novo dia e naquela sede ad eternum, as sinapses do meu cérebro já não estavam ligando nada com coisa nenhuma, fazendo minha percepção funcional trabalhar de maneira sinestésica (sentir o cheiro do som, a cor da luz, etc).

Quando repentinamente comecei a ouvir atabaques, pandeiros e berimbaus em volumes ensurdecedores. Logo, percebi que aquela gentil cicerone era a própria anfitriã, no que aduz a delicadeza, quase um pleonasmo visual bivitelino, só que capoeirista.

Falou de maneira delicada com o jovem ébrio num voluma de 1200 Db, que fez o boné daquele garboso “consolo bípede” cair no chão, que trincou até uma panela de barro! Pensa na delicadeza da criança – hahahahaha!

Naquela altura a música africana em minha mente já estava estéreo parecia uma festa rave, só que ao som daquela canção de ninar “PARANAUÊ, PARANAUÊ PARANÁ, ZUM ZUM ZUM ZUM, CAPOEIRA MATA UM”!

O susto que o coitado levou foi tamanho que ele desencarnou na mesma hora (afinal de contas eu estava no ápice da sinestesia alcoólica), mas nada do que eu já estava acostumado.

Mas o que me impressionou mesmo foi ver aquela lady fina e delicada mandando “bênçãos e martelos rodados de salto alto”! Achei lindo!

Assim corroborei minha neotese acerca das afinidades!

Sensacional!






domingo, 17 de julho de 2016

19:05 ERA A HORA CERTA


Certa feita fomos convidados para o lançamento do disco de um grande amigo instrumentista na cidade de Brasília. 

Cidade esta distante 200km de Goiânia, conhecida pejorativamente pelas mazelas políticas, mas, que, porém, se revela pelo seu enorme potencial cultural e afins.


Pois bem, lá fomos lindos e fulgurantes para mais uma pândega regada à boa música e, não obstante, eivada de companhias agradabilíssimas.


Por não ser da cidade, nos dispuseram, além da invitação musical, pouso na residência do artista que estava lançando seu trabalho solo, naquela ocasião.


Tudo transcorrera na mais perfeita ordem. 

Boa música, cerveja gelada e pessoas agradáveis.

Como de praxe, naquele grupo, ao final do compromisso cultural, nos dirigimos para a residência do virtuoso músico juntamente com sua consorte, para fazermos a NOSSA RESENHA.


Lá, tocamos as músicas que não estavam no set list da apresentação, bebemos e comemos à vontade.


Durante o nosso deleite, chegaram alguns convidados, amigos do casal em comento, quais, pela ausência de formalidade, acreditamos ser do convívio íntimo dos gentis anfitriões.


Dentre os tantos, me foi apresentado um jovem de estatura mediana e alto nível empírico nas mais variadas vertentes, que se mostrou mavioso, simpático e atencioso.


Onde me deixara à vontade, também liberto de formalidades.


Lá pelos idos e avançados da hora, já um tanto temulento, ficamos conversando sobre os mais diversos assuntos.


Eis que algo começou a macular minha psiquê.


Como é cediço, sou conhecido entre meus convivas pelo meu raciocínio lógico e jeito cético de ser. 



A tal ponto que se me disser que “a tia Maria for ao quintal com o jornal embaixo do braço, prontamente afirmo: ELA VAI CAGAR, ELA NÃO SABE LER” !


Comecei a olhar a figura em comento, mas não conseguia identificar para onde o mesmo estava olhando, devido a uma pequena manifestação estrábica e "fenótipa" que apresentara.


Antes de identificar tal anomalia física, meu “sistema já estava muito nervoso". 



Discretamente levantava o pano da mesa pra saber se estava com o meu "KEDS" desamarrado, noutro momento achava que tinha babado na gola da camisa (ou se estava de pingente). 



Foi uma agonia!


Foi quando eu recobrei o raciocínio, à aquela altura prejudicado pelo elevado teor etílico da hora, e tive a feliz ideia de me levantar e dar quatro passos para trás e assim olhar de frente para o simpático rapaz.


Pronto! Tudo ficou claro!


Aquele relógio marcava 19:05!


Um olho no peixe e o outro no gato!


A agonia era quase a mesma de quem usa peruca - você jamais olha nos olhos da pessoa, e sim no “telhado”! 



Pensem no aperto!


Mais tarde, já relaxado e adaptado com aquela situação, ouvi da boca da consorte que me ciceroneava que o mesmo já tivera desavenças com seu padrasto, num passado distante, a tal ponto do mesmo desferir um tiro de arma de fogo contra este desafeto.


Confesso que fiquei chocado!


Ainda mais depois de conhecer seu nível cultural e instrução, era algo que não coadunava com o que havia sido apresentado.


Prontamente fiz aquela indagação óbvia.

- Não acredito que ele fez esta bobagem com a vida dele. Ele matou o cara?


A relatora do fato de pronto respondeu:

- Não! Ele errou o tiro!


Num átimo quase que instantâneo, e com um certo alívio bradei:

- Ah bom, mas também com aquela pontaria, não acertaria nunca!


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SOCORRO! PAPAI VIROU...


O pai chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT. Entra no quarto do filho e beija o retrato de Che Guevara na parede.

O rapaz espantado pergunta?

- Que é isso paí? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira vestindo a camisa do PT?

- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o Partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o velho.

O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos há oito anos e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!

- Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?

O pai senta-se ao lado do filho e explica:

- Pois é... cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?

- O que tem ele? Pergunta o filho...

- Pois é.. Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!

- Pai!!!!! Você ficou louco? Pirou?

- Filho, lembre-se que “agora nós somos petistas”.

- Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso com o que não é nosso é a nossa especialidade! Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro! Dessa forma você continua majoritário, mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!

- Mas o carro é meu, papai! Não podia fazer isso! Não pode vender o que é seu!

- Podia sim! Nossa Presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela!

O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o pai continua:

- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!

- Pai! Que sacanagem é essa?

- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques... O que é um computador, um tablet e um note diante disso?

Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:

- Filho lembra-se daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu celular? Vou agora mesmo retirar a queixa e depois para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!

- Pai... Pelo amor de Deus... Você não pode fazer isso... O cara é perigoso!

- Perigoso nada! É direitos Humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!

- Mas o cara me espancou! Me roubou, pai!

- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!

- Mas ele estava armado quando a polícia chegou!

- E daí????? Ele estava armado, mas quem prova que a arma era mesmo dele? A revista Veja? Isso é coisa de reaça, filho!

- Papai, você ficou doido!

E o pai finaliza:

- Fiquei doido, ô seu filho da puta? Na hora de defender bandido que roubou uma nação você é petista, mas se roubarem você deixa de ser. Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o que é dos outros, você é petista.

Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser. Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu você deixa de ser!

Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cinturada no moleque!

- TO-MA IS-SO SEU FI-LHO DA PU-TA CRE-TI-NO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDÉIAS! VAGABUNDO ORDINÁRIO! SALAFRÁRIO! PEGA AS SUAS COISAS E SUMA DAQUI!

- Vou pra onde, papai? Perguntou chorando...

- FODA-SE! Agora você é um dos sem-teto que você defende seu moleque cagão!

- E vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!

Dois dias depois o moleque bateu à porta completamente curado.

Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o pai de "reaça".

O milagre da educação aconteceu.

O mal do petista é falta de surra, cinturada no lombo!

É por isso que querem criar essa tal “Lei da Palmada”, para mantê-los entorpecidos com essa ideia utópica ultrapassada de gente atoa!

(por Marcelo Rates Quaranta)

O PUTEIRO


Um jornalista do Correio Brasiliense descobre que existe um puteiro em Brasília, ao qual vão todos os políticos, e decide investigar. 

Fala com a cafetina e pergunta: 

- FHC vinha aqui? 

- Sim, claro! Dava gosto, um cavalheiro! As melhores meninas, o melhor champanhe, as melhores gorjetas. Cada vez que vinha, era uma festa! 

- Guido Mantega vem? 

- Sim! Mas não é a mesma coisa. Sempre pede desconto, nunca pede champanhe, nunca está de acordo com a conta, sempre se queixa e nos ameaça com mais impostos. 

- Gabeira... também vem? 

- Sim, mas não procura meninas e, sim, meninos. 

- E a Dilma? 

- Bem... essa é o contrário: procura meninas e não meninos. 

- E o Lula? 

- Também vem, mas esse fica só um pouquinho.. Entra, bebe um copo de cachaça, dá um beijo na mãe e sai.

(anônimo)

sábado, 9 de novembro de 2013

COLOMBO ERA MESMO SOLTEIRO


RECENTES PESQUISAS HISTÓRICOS-CIENTÍFICAS COMPROVARAM QUE COLOMBO SÓ DESCOBRIU A AMÉRICA POR QUE ERA SOLTEIRO!

POIS SE FOSSE CASADO SERIA OBRIGADO A OUVIR COISAS DO TIPO E TERIA DESISTIDO: 

- E por que é que você tem que ir? 



- Por que não mandam outro? 



- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir outro mundo? 

- E só vai homem nessa viagem? 



 Acha que sou idiota?
- E por que eu não posso ir, se você é o chefe?


- Desgraçado, não sabe mais o que inventar pra sair de 
casa?


- Se cruzar esta porta, eu vou embora para a casa da minha mãe!



- Quem é Pinta?


- E quem é essa tal de Nina?


- E essa Maria, filha da p., que ainda se diz Santa?


- Tinha tudo planejado, né?


- Já me disseram que você vai mesmo é se encontrar com 
umas índias! 



- Pensa que me engana?


- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar?


- Acha que sou idiota ou o quê?


- O que é que você tem com essa piranha velha?


- Pode tirar seu cavalinho da chuva.


- Você não vai a lugar nenhum!




- Você vai é cair num barranco, por que o mundo é achatado, sua besta!!!


POIS É...SENDO ASSIM, A TESE INCONTESTE QUE SE FUNDA A PESQUISA EM TELA VEIO À BAILA PARA SERVIR DE BÚSSOLA ÀQUELES DE ESPÍRITO DESBRAVADOR! FICA A DICA! KKKKKKK

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ANTROPOLOGIA DA TPM

Quem nunca passou por situações das quais você se sente impotente e incapaz de saber QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO DESTA VEZ?

O que é público e notório é que este indivíduo fêmea é de outro mundo e entende-lo é algo absolutamente impossível.

Assim, como toda tese que se funda na observação de eventos reiterados e coincidentes, surge a figura da chamada TPM, Tensão Pré Menstrual.

Dado a complexidade do assunto e por ser limitado a lógica masculina deste evento, o indivíduo macho que nunca teve aula de OSPB e Educação Moral e Cívica na escola, jamais compreenderá.

Contudo, para que tal complexo evento tenha compreensão didática e pedagógica, dividimos em 4 fases estes extraordinários acontecimentos da biologia deste ser.

*Fase 1 - A fase MEIGUINHA*

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha.

Bom sinal?  Talvez, se não fosse mais do que o normal. 

Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. 

A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate, arroz com brita, aquele shake de clorofila com romã que emagrece só com a mecânica do pensamento.

A partir daí o que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo. 


*Fase 2 - A fase SENSÍVEL*

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di (Lady Diana Frances Spencer), do filme Ghost.

Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens (desde os inexperientes até os mais escolados como o OLACYR DE MORAIS - o cara que já comeu mais mulher do que HUGH HEFNER dono da Playboy) :

- Você acha que eu estou gorda?

Notem que não é uma simples pergunta retórica.

Reparem na entonação, na escolha das palavras.

O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. 

E esta pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM.

Esta perquirição é o “divisor de águas entre” o céu e o inferno, da fase sensível para a mais irascível, do luxo ao lixo, de Tom Jobim para Naldo.


*Fase 3 - A fase EXPLOSIVA*

Meus amigos, esta é a fase mais perigosa deste fenômeno chamado TPM. 

Há relatos, inclusive, de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase.

Desconfio, no meu íntimo, que várias limpezas étnicas ocorridas nas guerras em relatos históricos, tenham sido comandadas por mulheres na TPM.

Bem, exageros à parte, realmente essa é a pior fase do ciclo "tepeêmico".

Você chega na casa dela, a flagra de pijama, pantufas e descabelada e com aquela saburra na língua (facilmente percebido pelo cheiro e pela “oscitação” sem fim.

A cara não é das melhores.

Ela mal te beija e quando o faz, te dá um beijo bem rápido, seco e sem língua.

Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você logo percebe que ela está assistindo aquela novela mexicana gravada (pela sua TV de Plasma Time Machine de mil polegadas), que nem ela nem você sabem o nome.

Parece ser uma novela ambientada na era feudal.

Sem legendas...


Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz é rapidamente induzido a fazer aquela famosa pergunta:


- Tá tudo bem?

A resposta é um simples e seca:

- Tá (sem olhar na sua cara)

Não satisfeito, você insiste na burrice e emenda um:

- Tem certeza?

Que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso:

- Teenhooooo!!!!

Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito a fim de papo, a deixamos quieta e passamos a tentar acompanhar o que "Juan Pablo Delores" está tramando para tentar tirar "Magdalena Vásquez" de "José Ramires Fuentes", o galã da novela que...

- Merda, viu!? - ela rosna de repente.

- Que foi?

A fase explosiva acaba de atingir o seu ápice com essa estúpida pergunta. 

Sem querer, acabamos de puxar o gatilho, de colocar fogo do pavio, de apertar o Start da Bomba Atômica.

Daí em diante o que se segue são esporros do tipo:

- Você não liga pra mim!

-Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho!

-Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo!

-Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também!

-E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você!

-E pára de me olhar com essa cara!

-Essa que você faz, e você sabe que me irrita!

-Você não sabe!

-Aquele vestido que você me deu ficou apertado!

-Aaaai, eu fico looooouca quando essas coisas me acontecem! 

-Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda!

-O pior de tudo é que hoje, quando estava indo para o trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada!

-Pra que serve esse seu Kung Fu?

-Ah, você não estava comigo?

-Por que não estava comigo na hora?

-Tava com alguma vagabunda?

-Aquela sua colega de trabalho, só pode ser ela.

-E nem pra me trazer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita!

-Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira.

-Some da minha frente!

Diz essa torrente de indagações dentro de um mesmo fôlego, como se estivesse cantando o refrão da música GALOPEEEEEEIRAAAAAA (só que com todos os questionamentos monológicos, rápidos e com entonação forte).

Desnorteado, você pede o pinico e sai, numa atitude mais sábia, afim de evitar aquela famosa “esteira ergométrica verbal”, pois qualquer questionamento neste momento, colocaria sua integridade física à prova.

Disfarça, finge sofrer de dislexia, faz de conta que não entendeu nada e tenta dar um beijinho de boa noite (e quase leva uma mordida).  

*Fase 4 - A fase da CÓLICA*

No dia seguinte o telefone toca.

É ela, com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar.

Você vai à casa dela e ela te recebe dócil, aprazível, lhano,  a mais carinhosa do sistema solar.

Faz uma cara de coitada e como se nada tivesse acontecido na noite anterior, te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan e demais “sossega leão” do tipo pra acabar com sua dor.

Você sai pra comprar o remédio meio aliviado, ao mesmo tempo desconfiado:

- O que aconteceu? -Você se pergunta.

- Tudo bem, você pensa:

- Acho que ela se livrou do encosto.


Pronto!

A paz reina novamente.

A cólica some, a "besta-fera" e você voltam a ser um casal feliz. 

Pelo menos até daqui 20 dias...

O PIOR NÃO É ISSO, O PIOR É QUE ELAS ESTÃO LENDO ISTO E ESTÃO DANDO RISADAS!!! 

ESTÃO DIZENDO A SI MESMAS, “SOU ASSIM MESMO, E DAÍ?”

(Luciano Maia)




O BANQUEIRO



Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua "limusine" quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama.

Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:

 - Porque vocês estão comendo grama?

 - Não temos dinheiro para comida! Disse o pobre homem!

 - Por isso temos que comer grama.

- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.

 - Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo, estão ali, debaixo daquela árvore.

- Que venham também – disse novamente o banqueiro.

E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:

-Você também pode vir.

O homem, com uma voz muito sumida disse:

- Mas senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!

- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.

E entraram todos no enorme e luxuoso carro.

Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:

 - O senhor é muito bom! - Obrigado por nos levar a todos!

O banqueiro respondeu:

- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa, grama está com mais de 20 centímetros de altura!

Quando você achar que um banqueiro (ou banco) está lhe ajudando, não se iluda, pense mais um pouco antes de aceitar qualquer acordo.

É por isso que toda vez que um Banco me liga oferecendo isto ou aquilo, a minha resposta é sempre a mesma:

-Se isso fosse realmente bom pra mim, vocês não estariam me oferecendo!



(o texto original é de autoria desconhecida, por isso peço toda permissa vênia pelas alterações que fiz para melhor ilustrar o assunto)